Aula Magna do Programa de Pós-Graduação em Literatura (PPGLit) e Aula Aberta
“O tempo da leitura (Ensaio sobre o levantamento do corpo do texto)”, de Marcos Piason Natali
04 de abril, às 10h, no Auditório Henrique Fontes (CCE – Bloco B – Térreo)
Marcos Piason Natali é professor titular de Teoria Literária e Literatura Comparada na USP. Foi professor visitante na UNAM e na UAM (México) e tem projeto de pesquisa em andamento no CNPq sobre Afropessimismo e economia narrativa. Publicou os livros A literatura em questão: Sobre a responsabilidade da instituição (Ed. Unicamp, 2020) e A política da nostalgia: Um estudo das formas do passado; e ensaios sobre Roberto Bolaño, Jacques Derrida, José María Arguedas, Mario Bellatin, Ricardo Aleixo, Marília Garcia, Ana Martins Marques e o racismo na obra de Monteiro Lobato, além do capítulo sobre a América Latina na Cambridge History of Postcolonial Literature. Com Marcos Siscar, organizou o volume Margens da democracia: a literatura e a questão da diferença. Atualmente estuda literatura latino-americana contemporânea, desconstrução, teoria pós-colonial, teorias críticas da raça e a relação entre literatura e ética.
Às 18h do mesmo dia 04/04, teremos ainda uma Aula Aberta com Marcos Natali sobre seu texto “Além da Literatura”, na Sala Drummond, Bloco B do CCE.
Link para “Além da Literatura”: https://drive.google.com/file/d/17GgjwxlIx2vL0hyiTXa0n9WXR0eKTVjP/view?usp=drive_link
Conversa sobre o livro Mito e literatura, de Eduardo Subirats e Palestra “Dom Quixote: trickster e louco enamorado”
Conversa sobre o livro Mito e literatura, de Eduardo Subirats
Dia 13/12 – 14h
CCE Bloco A – Sala 223
Em Mito e literatura, o leitor encontrará essencialmente cinco aulas de hermenêutica. Na verdade, são autênticas master classes, dedicadas a cinco obras da literatura latino-americana do século XX que segundo Subirats podem ser consideradas clássicas: Pedro Páramo, de Juan Rulfo, Eu o Supremo, de Augusto Roa Bastos, Os rios profundos, de José María Arguedas, Macunaíma, de Mário de Andrade, e Grande sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. A análise de criação literária parte das grandes interrogações sobre O que é literatura? (no capítulo inicial) e leva a uma revisão do relacionamento entre mímesis, ficção e mito, rematada no capítulo final. (Orlando Grossegesse).
Palestra “Dom Quixote: trickster e louco enamorado”,
Dia 14/12 – 10H
CCE Bloco B – Sala Machado de Assis
Na palestra “‘Dom Quixote: trickster e louco enamorado’”, Eduardo Subirats irá abordar uma série de questões: como um romance deve ser lido? Quais são as suas dimensões históricas, culturais e políticas? Que relação a literatura tem com os mitos antigos? Qual o significado espiritual do palhaço sagrado ou malandro Dom Quixote, e seu amor absoluto por Dulcinéia? Finalmente, o que podemos aprender com Dom Quixote em tempos de guerra?
Landa Vol.11 N°2 (2023-1)
O dossiê “Apropiaciones contemporâneas del archivo brasileño”organizado por Laura Cabezas e Juan Recchia Paez, aprofunda o debate sobre outros territórios da literatura do presente. No dossiê, que conta com as contribuições de Anderson Pires da Silva, Juan Recchia Paez, Jesús Montoya, María Guillermina Torres Reca, Lucía Tennina, Lucía Belmes, Laura Cabezas e Victoria Solis, se elaboram uma série de ferramentas metodológicas para a abordagem de distintos corpus e objetos artísticos da cultura brasileira, com ênfase para aqueles tocados/nutridos pelas culturas e experiências estéticas e políticas do campo popular.
Em “Exotismo” (publicado originalmente no Boletín de estudios de teoria literaria, 1993), primeiro texto da seção “Olhares” desta edição, trazemos um ensaio-manifesto fundamental do pensamento de César Aira, uma crítica engenhosa ao monopólio do Homem em chave eurocêntrica. Sérgio Barboza, na mesma seção, aborda os fantasmas de Comala enquanto categoria política para ler o tempo presente. Finalmente, no segundo manifesto da seção, Carlos Ríos propõe uma sagaz avaliação do projeto editorial cartonero.
Esta edição também traz nossa sincera homenagem a Roberto Ferro, um dos mais renomados críticos de sua geração, falecido em Buenos Aires no dia 28 de setembro de 2023.
O número está integralmente disponível no link: http://www.revistalanda.ufsc.br/
A Revista também está com Chamada Pública em aberto: https://revistalanda.ufsc.br/chamadas2/
Boas leituras!
A equipe editorial
Landa Vol.11 N°2 (2023-1)
El dossier “Apropiaciones contemporáneas del archivo brasileño”, organizado por Laura Cabezas y Juan Recchia Paez, profundiza el debate sobre los otros territorios de la literatura actual. En el dossier, que incluye contribuciones de Anderson Pires da Silva, Juan Recchia Paez, Jesús Montoya, María Guillermina Torres Reca, Lucía Tennina, Lucía Belmes, Laura Cabezas y Victoria Solis, se desarrollan una serie de herramientas metodológicas para abordar diferentes corpus y objetos de la cultura brasileña, con énfasis en aquellos tocados/nutridos por las culturas y experiencias estéticas y políticas del campo popular.
En “Exotismo” (publicado originalmente en el Boletín de estudios de teoría literaria, 1993), primer texto de la sección “Olhares” de esta edición, traemos un ensayo-manifiesto fundamental del pensamiento de César Aira, una ingeniosa crítica al monopolio del Hombre en clave eurocéntrica. Sérgio Barboza, en el mismo apartado, aborda los fantasmas de Comala como categoría política para leer la actualidad. Finalmente, en el segundo manifiesto de la sección, Carlos Ríos propone una conceptualización sagaz del proyecto editorial cartonero.
Esta edición trae también nuestro sincero homenaje a Roberto Ferro, uno de los críticos más destacados de su generación, fallecido en Buenos Aires el 28 de septiembre de 2023.
La edición está íntegramente disponible en el enlace: http://www.revistalanda.ufsc.br/
La Revista también tiene abierta una Convocatoria Pública:https://revistalanda.ufsc.br/chamadas2/
¡Feliz lectura!
Ciclo de Debates NuPILL 2023
Nos dias 12 e 13 de dezembro o Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina (NuPILL – UFSC) realiza o seu Ciclo de Debates anual. O evento conta com três GTs de apresentações em que participantes do grupo contam um pouco sobre suas pesquisas atuais. Além disso, neste ano teremos a presença de dois palestrantes de peso: os profs. Drs. José Luís Jobim e Roberto Acízelo de Souza, que irão discorrer sobre temas livres em torno da História da Literatura.
Ciclo de Debates NuPILL 2023 (evento híbrido)
Data: 12 e 13 de dezembro
Local: Sala Hassis, bloco B, CCE UFSC
Não há inscrição prévia, mas você pode receber lembrete neste formulário: https://forms.gle/oQ4ke1pYcWgij4Fj8
Marilene Felinto: Fala de abertura no IV Seminário OCO (out. 2023)
Mesa-redonda de lançamento do livro Ensinando literatura: a sala de aula como acontecimento.
Disciplina: Literatura e Marginalidades: Visões da periferia entre Brasil e Itália
“Osman Lins: outras leituras” (10 de outubro)
IV SEMINÁRIO OCO (02/10 a 06/10)
O IV Seminário OCO ocorrerá do dia 02/10 ao dia 06/10! Venha participar!
Os eventos que acontecerão em cada um dos dias se encontrão nesta programacão.
Texto de divulgação:
No próximo dia 2 de outubro, segunda-feira, às 10 horas, no Auditório do CCE, a escritora Marilene Felinto fará a abertura do IV Seminário Oco – lances enlaces, com a conferência “Identidade e Literatura: do Nordeste ao Sul do Brasil”.
Seguem-se à honra e alegria de recebê-la 43 comunicações orais inscritas em nossa chamada que, como no ano passado, busca “reagrupar, reocupar” através dos “lances enlaces” que propõem as falas-iniciativas-performances no evento de 2023. Além disso, teremos a participação do Slam Estrela d’Alva, uma mostra de sete filmes de cinema dos povos originários e lançamento de livros.
Com participação de estudantes, professorxs e egressxs de graduação e pós-graduação de diferentes centros da área de humanas da UFSC e de outras universidades brasileiras, o IV Seminário Oco conta com três falas magnas de escritoras-pesquisadoras atuantes no Brasil: além de Marilene Felinto, autora de As mulheres de Tijucopapo e Mulher feita e outros contos, vamos receber a historiadora Beatriz Mamigonian (UFSC), autora de Africanos livres. A abolição do tráfico de escravos no Brasil, e a ensaísta Luciana di Leone (UFRJ), autora de Ana C.: as tramas da consagração. Beatriz Mamigonian apresenta sua pesquisa sobre “Mário de Andrade, Cunhaú e o patrimônio cultural dos engenhos escravistas”; já Luciana di Leone performa sua leitura intitulada “De vacas e leite: disputas políticas da memória”.
A organização do Seminário Oco – formada por Carlos Eduardo Capela, Artur Giorgi, Alexandre Nodari, Jorge Wolff (professores do DLLV-PPGLit), Allende Renck, Diogo Araújo, Luiza Borges, Marina dos Santos Ferreira, Mercedes Rodríguez, Rodrigo Amboni, André Barcellos, Carol Nova Cruz, Sabrina Alvernaz e Sérgio Barboza (estudantxs ou egressxs do PPGLit) – agradece à PROPG, PPGLit, CCE como principais apoiadores, ao lado da PROGRAD, DAC, CFH e LEC, que cederam espaços físicos para o evento. Agradecemos também ao Slam Estrela d’Alva pela disposição de poetar em tempo real e ao Cineclube Rogério Sganzerla, por abraçar nossa mostra de cineastas dos povos originários.