[Palestra] “Poesia e Psicanálise: uma caminhada pelos litorais da palavra”
Dia 20 de março, segunda-feira, às 18:30 no Auditório Henrique Fontes (CCE/UFSC) acontecerá a palestra de abertura do grupo de estudos “Poesia e Psicanálise: uma caminhada pelos litorais da palavra”, coordenado por Mariana Vogt Michaelsen e Waléria Nunes.
A palestra será ministrada pelo Prof. Dr. Pedro Heliodoro Tavares, professor na Área de Alemão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tradutor e coordenador, junto com Gilson Iannini, da coleção Obras Incompletas de Sigmund Freud (Editora Autêntica).
Com o objetivo de introduzir possíveis entrelaçamentos entre a literatura e a psicanálise, a palestra abrirá caminhos de reflexões que serão aprofundados ao longo do primeiro semestre de 2023 no grupo de estudos. Além disso, pretende-se possibilitar um espaço de discussão e reflexão para pessoas – estudantes ou membros da comunidade – interessadas no tema.
O grupo de estudos está vinculado ao PET – Letras, e tem o apoio do Núcleo de Literatura e Memória (nuLIME) e do Programa de Pós-Graduação em Literatura (PPGLit) da UFSC.
Mariana Vogt Michaelsen é doutoranda em Literatura pela UFSC, mestra em Literatura e graduada bacharel em Psicologia pela UFSC. Tem formação em psicanálise pela Escola Brasileira de Psicanálise (EBP – Seção Sul).
Waléria Nunes é mestranda em Literatura pela UFSC, graduada bacharel em Letras Português pela UFSC. Tem formação em psicanálise pela Escola Brasileira de Psicanálise (EBP – Seção Sul).
* Evento com emissão de certificado.
* Não é necessário fazer inscrição.
A Coordenação do Programa de Pós-graduação em Literatura, junto com a Representação Discente “Pindorama”, convoca para um evento de recepção des estudantes, que será realizado no dia 16 de março, às 9 horas, no Auditório Henrique Fontes (antes da Aula Inaugural).
“Desarquivando o literário: percursos entre línguas” quer ser, em suma, um espaço propício e profícuo para a discussão de um olhar comparado que permita repensar, movimentar e desarquivar também, mas não só, através da tradução, línguas, trânsitos e redes culturais entre regiões linguísticas e geopolíticas. Nesse sentido, propõe-se identificar processos de deformações, domesticações, correspondências, transferências semânticas, catacrésicas ou metafóricas, concreções simbólicas, tramas rizomáticas; enfim, tudo o que coloca em discussão um saber local e a visão do outro por meio de práticas e ações culturais. É dessa forma que o fato linguístico pode envolver consciente ou menos conscientemente processos de política cultural e de questões identitárias e subjetivas. Assim, finalmente, pretende-se pensar nas relações literárias como fluxo de leituras, interpretações, imagens e símbolos que precisam ser “desarquivados” e considerados em suas zonas de atrito.
