I Ciclo de Conferências ‘Abolição no Brasil vs Democracia: Liberdade, Saúde e Educação do povo brasileiro’
I Ciclo de Conferências ‘Abolição no Brasil vs Democracia: Liberdade, Saúde e Educação do povo brasileiro’por NEAB | UPE |
Apresentação
O I ciclo de conferências Abolição no Brasil vs Democracia: Liberdade, Saúde e Educação do povo brasileiro, tem como objetivo, reunir toda a comunidade acadêmica para propiciar uma reflexão através de um debate sobre a construção da Democracia no país, sua trajetória e como esta se reverbera hoje, no que se refere à liberdade, à saúde e a educação da nação brasileira.
Os desafios apresentados na atualidade pelo sistema governamental suscitam essa reflexão para que se encontre um novo rumo para o desenvolvimento do país em todos os âmbitos.
Nossa sociedade se constitui à luz da globalização, o que leva a redimensionar um conjunto de valores, saberes e conhecimentos, cuja lógica principal é de um sistema de exclusões, capaz de desconsiderar as identidades diferenciadas, as práticas sociais, políticas e culturais dos diferentes grupos étnico-raciais; indicadores que revelam como estão entrelaçados os processos de desigualdade social e racial.
A universidade é o espaço em que essa preocupação se faz obrigatória, uma vez que forma cidadãos e profissionais em todos os campos do saber e, são estes que tomarão as rédeas do desenvolvimento econômico, social e político do país em suas mãos.
Diante disso, o Núcleo de Estudos sobre África e Brasil – NEAB, da Universidade de Pernambuco, ciente do seu papel na sociedade, toma a iniciativa de conclamar seus pesquisadores, para que junto com intelectuais de outras universidades possam empreender um evento dessa envergadura, tão importante, não somente para a comunidade acadêmica, mas também para todos os cidadãos desse país.
Os membros do NEAB, diante da situação crucial em que se encontra o país, percebem a necessidade de se trabalhar em prol dessa questão, uma vez que a necessidade de traçar uma nova trajetória para a nação se faz urgente e necessária.
Objetivos
O I ciclo de conferências Abolição no Brasil vs Democracia: Liberdade, Saúde e Educação do povo brasileiro, tem como objetivo, reunir toda a comunidade acadêmica para propiciar uma reflexão através de um debate sobre a construção da Democracia no país, sua trajetória e como esta se reverbera hoje, no que se refere à liberdade, à saúde e a educação da nação brasileira.
Programa
| 08/05/2017 – Segunda-feira (Sala do Núcleo de Estudos sobre África e Brasil da Universidade de Pernambuco) |
|
| 16:30 | Conferência: Racismo e mestiçagem no Brasil: a respeito de um samba de Noel Prof. Dr. Acauam Silvério de Oliveira (UPE – Letras) |
| 09/05/2017 – Terça-feira (Sala do Núcleo de Estudos sobre África e Brasil da Universidade de Pernambuco) |
|
| 16:30 | Conferência: Desafios e possibilidades para uma Educação antirracista Profª. Drª. Tarcia Regina Silva (UPE – Educação) |
| 10/05/2017 – Quarta-feira (Sala do Núcleo de Estudos sobre África e Brasil da Universidade de Pernambuco) |
|
| 16:30 | Conferência: A integralidade da saúde nas comunidades quilombolas Profª. Williane Sheema de Santana |
| 11/09/2017 – Quinta-feira (Sala do Núcleo de Estudos sobre África e Brasil da Universidade de Pernambuco) |
|
| 16:30 | Conferência: Performance da voz e do corpo: reflexões sobre a inserção da poesia afrobrasileira, de escritores locais, nas escolas de Garanhuns Profª. Drª. Márcia Félix (UFRPE – Letras) |
| Encerramento | |
Exclusão: negros, idosos, mulheres e pobres, uma questão de gênero?
II CICLO DE CONFERÊNCIAS – Exclusão: negros, idosos, mulheres e pobres, uma questão de gênero?por NEAB | UPE |
Apresentação
O II Ciclo de conferências, Exclusão: negros, idosos, mulheres e pobres, uma questão de gênero?, dá continuidade a debates empreendidos no I ciclo de conferências do Núcleo de Estudos sobre África e Brasil – NEAB, seguindo o propósito iniciado anteriormente, que era, reunir toda a comunidade acadêmica para propiciar a reflexão. No entanto, muda o foco; agora, estudiosos de várias áreas como a Psicologia, Letras, História e Sociologia se reúnem para debaterem a trajetória da sociedade brasileira, mediante os problemas, sociais, econômicos e psicológicos que causam a exclusão, principalmente, das camadas mais desprovidas da população. Desprovidas não somente de bens materiais, mas, também, de visibilidade perante a sociedade.
Uma visão arraigada ao preconceito e as formas de governo que permeiam a nossa nação. Os desafios apresentados na atualidade pelo sistema governamental suscitam essa reflexão para que se encontre um novo rumo para o desenvolvimento do país em todos os âmbitos.
Nossa sociedade se constitui à luz da globalização, o que leva a redimensionar um conjunto de valores, saberes e conhecimentos, cuja lógica principal é de um sistema de exclusões, capaz de desconsiderar as identidades diferenciadas, as práticas sociais, políticas e culturais dos diferentes grupos étnico-raciais; dos idosos, mulheres e pobres, indicadores que revelam como estão entrelaçados os processos de desigualdade social e racial.
Faz-se urgente e necessária a construção de uma nova visão de mundo. Para tanto, trazer à tona a questão de gênero, tão vitimada pelo pré-conceito, é imprescindível.
A universidade é o espaço em que essa preocupação se faz obrigatória, uma vez que forma cidadãos e profissionais em todos os campos do saber e, são estes que tomarão as rédeas do desenvolvimento econômico, social e político do país em suas mãos.
Diante disso, o Núcleo de Estudos sobre África e Brasil – NEAB, da Universidade de Pernambuco, ciente do seu papel na sociedade, toma a iniciativa de conclamar seus pesquisadores, para que junto com intelectuais de outras universidades possam empreender um evento dessa envergadura, tão importante, não somente para a comunidade acadêmica, mas também para todos os cidadãos desse país.
Os membros do NEAB, diante da situação crucial em que se encontra o país, percebem a necessidade de se trabalhar em prol dessa questão, uma vez que a necessidade de traçar uma nova trajetória para a nação se faz urgente e necessária.
Objetivo
O II ciclo de conferências Exclusão: negros, idosos, mulheres e pobres, uma questão de gênero?, tem como objetivo propiciar a reflexão sobre a desigualdade social que permeia as camadas mais desprovidas da população.
Programa
| 05/06/2017 – Segunda-feira (Sala do Núcleo de Estudos sobre África e Brasil da Universidade de Pernambuco) |
|
| 14:30 | Conferência: Políticas públicas para as questões raciais na sociedade brasileira. Prof. Dr. Valdir Eduardo Ferreira (UFRPE) |
| 06/06/2017 – Terça-feira (Sala do Núcleo de Estudos sobre África e Brasil da Universidade de Pernambuco) |
|
| 14:30 | Conferência: Conferência: Idoso: empobrecimento da idade? Prof. Dr. Antônio Spencer Júnior (UPE) Dr. Alexandre Homem de Melo (Psicólogo) |
| 07/06/2017 – Quarta-feira (Sala do Núcleo de Estudos sobre África e Brasil da Universidade de Pernambuco) |
|
| 14:30 | Conferência: A Representação da Mulher na História: a imagem da mulher e a mulher imaginada Profª. Ms. Rosa Tenório – (UPE) |
| 08/06/2017 – Quinta-feira (Sala do Núcleo de Estudos sobre África e Brasil da Universidade de Pernambuco) |
|
| 14:30 | Conferência: Insubmissas vozes de mulher: Paulina Chiziane, Lília Momplé, Dina Salústio e o devir feminino em África. Prof. Ms. José Aldo Ribeiro da Silva (NEAB/UPE) Prof. Ms Anderson de Souza Frasão (NEAB/UPE) |
| Encerramento | |
MINICURSO – La narrativa policial. Hacia una ampliación del concepto a partir de ejemplos argentinos
MINICURSO
La narrativa policial. Hacia una ampliación del concepto a partir de ejemplos argentinos
CONTEÚDOS:
El género policial: problemas genológicos. La concepción “clásica” del género y los precursores inevitables: Edgar Allan Poe, Sir Arthur Conan Doyle y Gilbert Keith Chesterton y su influencia en los narradores posteriores. Modalidades; la novela de detection inglesa y la “serie negra” norteamericana; relación con los respectivos contextos de escritura.
La narrativa policial y las nuevas teorías de la ficción: los “mundos posibles”. La dimensión pragmática y el papel del lector. El contrato de lectura. Los modelos genológicos y su apropiación hispanoamericana. El neopolicial latinoamericano.
La narrativa policial argentina: síntesis de su historia y posibles etapas. El siglo XIX y un precursor olvidado: Luis Cané. Paul Groussac y Eduardo Holmberg. El siglo XX: la consolidación del policial. Las primeras traducciones del género. Colecciones y antologías. La tradición anglofrancesa y el thriller de inspiración norteamericana. Una mirada panorámica sobre los principales exponentes del género.
Jorge Luis Borges y la narrativa policial: teoría y práctica. Hacia “Biorges” y el policial paródico. Su labor en la consolidación de la vertiente argentina del género: traducciones, reseñas. La colección “El Séptimo Círculo”. Su labor como antólogo. H. Bustos Domecq.
Antonio Di Benedetto: un policial “psicológico”. El género policial en las letras mendocinas. Antonio Di Benedetto y la “nueva novela”. Las novelas de la década del ’60: El silenciero y el esbozo de una teorización sobre lo policial; Los suicidas: ¿novela policial?
MINISTRANTE: Profa. Dra. Marta Castellino, Universidad Nacional de Cuyo, Argentina DATA: quarta-feira, 24 de maio das 15h às 18h e sexta-feira, 26 de maio das 15h às 18h
LOCAL: Sala Machado de Assis, 4º andar do Prédio B do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
O curso é aberto ao público em geral e não é necessária inscrição prévia. Os participantes terão direito a Certificado. Entrada gratuita. Organização: Programa de Pós-graduação em Literatura e Núcleo Onetti de Estudos Literários Latino-americanos/UFSC
Expediente externo 3ª feira, 16 de maio
Ao público:
Nesta 3ª feira, dia 16 de maio de 2017, não haverá expediente externo, uma vez que o servidor do setor irá a uma consulta médica.
Oficina destaca a relação entre as literaturas africanas de língua portuguesa
;
A literatura de Angola e Moçambique tem despontado em interesse de público e de pesquisa nas últimas décadas. Mas o que as produções desses dois países têm em comum? A pesquisadora Franciele Guarienti mostra essa relação na oficina “Angola e Moçambique: um diálogo sobre as Literaturas Africanas de Língua Portuguesa”, que será realizada na próxima terça-feira (dia 16 de maio) na sala Hassis, do CCE da UFSC, a partir das 16h. O evento é gratuito e aberto ao público. Serão emitidos certificados pela UFSC.
Poéticas Diaspóricas
A oficina faz parte da programação das Poéticas Diaspóricas, que pretende apresentar e discutir as poéticas da diáspora africana em várias expressões (dança, pensamento, música e literatura). As atividades são divididas em encontros ao longo do semestre na UFSC.
Mais informações em poeticasdiasporicas.ufsc@ gmail.com
Realização: Núcleo de Estudos de Poéticas Musicais e Vocais (Nepom-UFSC)
Programa de Pós-Graduação em Literatura
Boletim de Pesquisa Nelic
O Boletim de Pesquisa Nelic informa que até o próximo dia 05 de junho de 2017 ainda receberá artigos para a seção de temática livre do número 27. Os textos submetidos após essa data serão avaliados para a edição seguinte.
Para mais informações e acessar todas as edições do Boletim de Pesquisa NELIC, acesse https://periodicos.ufsc.br/index.php/nelic.
.Em memória de Antonio Candido
;
Falecido nesta sexta-feira aos 98 anos, Antonio Candido deixa uma longa e fundamental obra de crítica literária e sociológica, à qual o Programa presta sua homenagem, assim como a sua trajetória de intelectual e homem público.
Na sequência, reproduzimos uma entrevista de Candido concedida ao jornalista José Geraldo Couto em 2002…
:
Antonio Candido fala sobre suas obras e a relação com outros escritores
JOSÉ GERALDO COUTO
colunista da Folha
O crítico Antonio Candido, 83, um dos maiores intelectuais brasileiros do século 20, exerceu também -e ainda exerce- um papel decisivo sobre os estudos literários hispano-americanos.
Um mapeamento preliminar dessa influência é traçado no livro «Antonio Candido y los Estudios Latinoamericanos», que acaba de ser publicado pelo Instituto Internacional de Literatura Ibero-Americana da Universidade de Pittsburgh (EUA).
Organizado pelo crítico Raúl Antelo, 51, que nasceu na Argentina e vive no Brasil desde 1973, o volume reúne autores de diversos países, abordando aspectos variados do trabalho de Candido.
Em entrevista à Folha, o autor de clássicos como «Formação da Literatura Brasileira» e «Parceiros do Rio Bonito» fez um balanço de suas relações com a cultura do continente.
Folha – O sr. leu o livro «Antonio Candido y los Estudios Latinoamericanos»?
Antonio Candido – Recebi um exemplar há pouco tempo, do Raúl Antelo. Não cheguei a lê-lo todo ainda. Foi uma grande surpresa, que me deixou muito desvanecido. Eu não sabia que estavam preparando esse livro. Vi que há ali estudos muito generosos, muito interessantes.
Folha – Seu interesse pela literatura hispano-americana parece ter se intensificado a partir da Revolução Cubana. É correta essa impressão?
Candido – Não, não. Para falar a verdade, não sou um grande conhecedor da literatura hispano-americana. Mas me interessei por essa literatura antes da Revolução Cubana, que é de 1959. Eu me interessei sobretudo por causa daqueles livros mexicanos da coleção Terra Firme.
Em 1960, dei um curso na Universidade da República, no Uruguai, ocasião em que conheci o crítico Ángel Rama, e passei a me interessar bem mais pela literatura do continente.
Bem mais tarde, quando me interessei pela Revolução Cubana, eu já estava bastante integrado. Quando conheci Cuba, pude constatar o papel extraordinário que o país teve para o intercâmbio cultural no continente. Eles tiveram a iniciativa fantástica de reunir no território cubano os intelectuais latino-americanos. Antes disso, nós nos encontrávamos sobretudo na Europa e nos EUA.
Folha – No livro da Universidade de Pittsburgh é muito destacada a sua interlocução com Ángel Rama. As afinidades entre vocês parecem ter sido tanto políticas como intelectuais…
Candido – Sobretudo intelectuais. Conheci-o em 1960, no Uruguai, e nos tornamos amigos. Depois convidei-o para dar aulas aqui na USP, ele veio. Estive com ele no México, nos Estados Unidos, na Europa. Mantivemos também muita correspondência.
Considero Ángel Rama o maior crítico literário que a América Latina teve no meu tempo.
Folha – O livro mostra que o sr. teve uma importância decisiva para o trabalho de Ángel Rama. Sua «Formação da Literatura Brasileira» influenciou muito o método de análise dele.
Candido – Vários estudiosos de lá disseram isso. É a minha noção de sistema literário, né? No Brasil, não foi muito aceita. Foi muito combatida, inclusive. Mas fiquei satisfeito pelo fato de o Rama tê-la adotado.
Folha – E seu diálogo com a estudiosa argentina Beatriz Sarlo?
Candido – Com ela tive menos contato, mas a considero uma estudiosa de grande importância pela combinação de crítica literária e consciência política.
Folha – Mas justamente nisso ela se diz inspirada pelo sr.. Diz que quando leu seus escritos encontrou uma resposta para o que já vinha buscando havia muito tempo, que era essa conjugação da atenção à estética e à estrutura social.
Candido – Sempre tive uma preocupação política. Mas a crítica literária é muito variada, tem que variar conforme o texto. Tem que estar preparada para oscilar entre a pura consideração de ordem estética, de um lado, e de outro lado a inserção social da obra.
Folha – Como o sr. avalia hoje o «boom» literário latino-americano? O que havia de duradouro e o que foi só propaganda?
Candido – Naquele momento a ficção européia estava um pouco cansada, de maneira que esse vulcão que foi o «boom» entusiasmou o mundo inteiro.
Houve muito «enchimento» no «boom», mas alguns escritores ali são realmente extraordinários. O [Julio] Cortázar, sobretudo nos contos, o primeiro livro do [Mario] Vargas Llosa, «La Ciudad y los Perros», o livro do [Gabriel] García Márquez, «Cem Anos de Solidão», Alejo Carpentier, Juan Rulfo, Carlos Fuentes… Realmente foi uma explosão literária extraordinária.
Nessa explosão se enquadra o nosso Guimarães Rosa, que a meu ver é o maior de todos.
Folha – No livro, há um ensaio da professora Celia Pedrosa que recupera um texto seu de 1941, o «Manifesto Grouchista». O sr. se lembra desse texto?
Candido – Aquilo foi uma brincadeira que eu fiz na nossa revista «Clima», dizendo que havia o marxismo do Karl Marx e o marxismo dos Irmãos Marx (risos). Sempre fui um grande admirador dos irmãos Marx, sobretudo do Groucho. Era uma brincadeira irreverente.
Folha – Mas Celia Pedrosa tenta demonstrar que não foi apenas uma brincadeira, que aquele texto ilumina sua concepção de literatura e de arte. Ela faz até um paralelo entre o manifesto e uma tese que o sr. desenvolveria décadas mais tarde, a da «dialética da malandragem»…
Candido – Acho que ela tem razão. Geralmente os outros têm mais capacidade do que nós para avaliar os textos que escrevemos, que estão sempre cheios de coisas inconscientes.
A minha geração sofreu muito a influência dos modernistas de 22, e sempre demos muita importância à alegria, ao riso, à irreverência. Apesar de sermos todos professores universitários, reagíamos contra a solenidade. Sempre evitamos nos levar muito a sério, para não nos tornarmos medalhões.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u24280.shtml
Encontros Literários
O PET-Letras em parceria com a organização do Varal Literário da Semana de Letras promove encontros regulares para a discussão e criação literária. As produções dos primeiros encontros literários girarão em torno da criação poética, a fim de que essas venham a ser expostos no varal produzido na XI Semana Acadêmica de Letras. Após esse período, o grupo terá outros entornos, que lidarão com produções de caracteres variados. Os encontros acontecerão às quintas-feiras, das 14:00 às 15:30, na sala 221 do Bloco A do CCE, a partir do dia 18/05.
As inscrições serão efetuadas via o e-mail petletrasufsc@gmail.com. Os interessados devem enviar um e-mail contendo, no campo do assunto, “INSCRIÇÃO ENCONTRO LITERÁRIO”. A participação nos encontros garantirá ACCs.
I Seminário de Pesquisa LabFlor
Caros (as) Colegas,
O Laboratório Floripa em composição transdisciplinar: arte, cultura e política (LabFlor) gostaria de convidá-los (as) para o I Seminário de Pesquisa LabFlor, que terá seu primeiro encontro dia 17 de maio de 2017, das 18h às 19h, na sala Drummond (térreo do CCE-B). Serão realizados oito encontros no decorrer de 2017.
Título: A presença de Auridéa: uma leitura da personagem do Necrológio de Victor Giudice
Pesquisador: Rafael Muniz Sens
Resumo: Em 1972, o escritor carioca Victor Giudice lança seu livro de estreia, a coletânea de contos Necrológio, em que se encontra A peregrinação da Velha Auridéa. Sendo uma réplica dos contos populares, transportados para o Brasil da década de 70, a história apresenta a personagem secundária, que dá título ao conto, como uma mulher poderosa que distribui moedas mágicas. Neste trabalho, analiso de que forma Auridéa é apresentada no texto e por que pode ela ser uma importante ponte para se compreender a coletânea Necrológio em sua totalidade. Para tanto, faço uma leitura da personagem, partindo para uma compreensão mais abrangente do enredo em si e, ao fim, procuro entender de que maneira este funciona dentro do livro de treze contos. Neste percurso, passo por assuntos como a literatura maravilhosa, o realismo mágico, o conto popular, o absurdo, a religião e a crítica social, além de formulações acerca do personagem literário, como também do narrador.
Contamos com a presença de todos (as),
Equipe LabFlor




![[:pb] I Seminário de Escrita Criativa: Imaginação, criação e pensamento[:] @ online e Auditório Henrique Fontes (CCE - B)](http://literatura.paginas.ufsc.br/files/2025/12/1000128262-300x300.jpg)




